02/08/2007

Bilhética sem contacto

Sete operadores de transporte público da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assinaram hoje um protocolo que visa a generalização do sistema de bilhética sem contacto através da utilização do cartão Lisboa Viva e do bilhete reutilizável Viva Viagem.
O acordo, firmado entre o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), a OTLIS - Operadores de Transporte da Região de Lisboa, e sete operadores privados da AML, prevê o lançamento de um concurso público internacional para a aquisição do software, equipamentos e serviços que serão instalados em 1.600 veículos de carreiras regulares de transporte público na AML.
Com este protocolo, os passageiros da Rodoviária de Lisboa, dos Transportes Sul do Tejo (TST), da Vimeca, da Scotturb, da Isidoro Duarte, da Joaquim Jerónimo - Transportes Rodoviários e da Henrique Leonardo da Mota vão passar a utilizar suportes comuns - o cartão Lisboa Viva e o bilhete Viva Viagem - que permitem carregar os títulos de transporte próprios ou combinados dos diversos operadores, facilitando o acesso a novos canais de venda automática e a integração dos transportes com outros serviços.
Trata-se de um investimento que rondará os 12 milhões de euros, que será comparticipado em 50% pelas verbas do PIDDAC e por fundos comunitários, ficando o montante restante a cargo das empresas de transporte que se associam ao projecto.
A Secretária de Estado dos Transportes lembrou também que a partir de Outubro vai entrar em fase experimental o bilhete único para a Carris e o Metro de Lisboa, o que “permitirá a utilização indistinta de unidades de viagem nestes operadores, numa lógica de 'porta-moedas’ electrónico do transporte público”.
De acordo com a governante, este sistema, que permite que os passageiros carreguem os seus cartões com unidades que, ao contrário do que acontece agora, poderão ser gastas em qualquer um dos operadores aderentes e não apenas num deles, será alargado à Transtejo e à Soflusa até ao final do ano e, “progressivamente, a todos os operadores de transporte público da AML”.
O objectivo é que em 2009, com a desmaterialização do passe intermodal, o número de utilizadores do cartão Lisboa Viva passe de 1,3 para 1,8 milhões. Poderá ser este um primeiro passo para que a futura Autoridade Metropolitana de Transportes aproxime municípios e operadores de transportes na prossecução de medidas em prol dos utentes?

Fonte: Lusa doc. nº 7351328, 02/08/2007 - 14:35

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