29/11/2007

Empréstimo e incongruências

"O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, não exclui a possibilidade de se demitir caso o empréstimo de 500 milhões de euros aprovado ontem pelo executivo, com o voto contra dos vereadores do PSD, seja inviabilizado na assembleia municipal pela maioria social-democrata." (Público)

"O líder da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, considerou quarta-feira, em declarações à agência Lusa, que o empréstimo que a Câmara de Lisboa pretende contrair assenta numa aplicação errada da Lei das Finanças Locais." (Lusa)

"O vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa Fernando Negrão considerou hoje que António Costa está a "auto-flagelar-se" ao ameaçar demitir-se, sublinhando que o PS não tem maioria na autarquia e tem de negociar com a oposição." (Lusa)

"O ex-presidente da Câmara de Lisboa (CML) Carmona Rodrigues considerou hoje uma "afronta aos lisboetas" a possibilidade de António Costa se demitir caso o PSD inviabilize o empréstimo de 500 milhões de euros que a CML pretende contrair." (Lusa)

"José Sá Fernandes disse que a autarquia de Lisboa é "perfeitamente ingovernável" caso o empréstimo não seja viabilizado."(Lusa)

"A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa, Helena Roseta, apelou hoje ao PSD para que aprove na Assembleia Municipal o empréstimo a contrair pela autarquia lisboeta para o pagamento de dívidas a fornecedores contraídas em mandatos anteriores." (Lusa)

"O vereador comunista na Câmara de Lisboa Ruben de Carvalho qualificou hoje de "absolutamente insustentável" a possibilidade de o PSD chumbar o empréstimo de 500 milhões de euros já que são os "maiores responsáveis" pela situação financeira da autarquia.
Sobre a eventualidade de António Costa se demitir caso o SPD inviabilize o empréstimo, Ruben de Carvalho disse que António Costa não ameaçou demitir-se mas referiu apenas "não excluir nenhuma hipótese" caso o PSD não permita a contracção do empréstimo.
"A situação é de facto grave", disse Ruben de Carvalho à agência Lusa, sublinhando que a posição do PSD é "absolutamente insustentável" e "perfeitamente incongruente" uma vez que viabilizou o plano de saneamento financeiro da autarquia, que contemplava a contracção do empréstimo." (Lusa)

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