25/09/2009

CDU com toda a confiança

Ainda as portas do Campo Pequeno não tinham aberto e eram já muitos os que faziam a festa cá fora. Cantavam, davam vivas à CDU e agitavam as coloridas bandeiras. Escancarados os portões, fizeram seu aquele espaço, saudando com grandiosas ovações cada novo grupo de apoiantes que entrava. Estes respondiam da mesma forma, tornando o ambiente simplesmente apoteótico.

Depois de Cândido Mota afirmar que, perante tão significativa presença no comício, «não há dúvida que a CDU está a crescer», Samuel e Luísa Basto cantaram e encantaram quem ali estava. Com as suas vozes potentes e a sua postura comprometida, levaram várias vezes a multidão ao delírio: “Cravo Vermelho ao peito/ a muitos fica bem/ Sobretudo faz jeito/ a certos filhos da mãe; ou Eles comem tudo/ e não deixam nada” foram de especial agrado. Em jeito de passagem para a parte dos discursos, a voz de Luísa Basto reafirmaria ainda a confiança que “A nossa força é bastante/ para fazer um Abril novo”.
Os discursos foram iniciados por uma representante das Juventudes, seguindo-se Corregedor da Fonseca, pela Intervenção Democrática e Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista “Os Verdes”.


Seguiu-se Jerónimo de Sousa que destacou um «grande comício e a impressionante expressão de confiança que dele transborda (ser) testemunho da campanha eleitoral de uma força a crescer e que a crescer continuará até ao dia das eleições».
Foi, aliás, isso que se observou nas várias iniciativas – que «são muitos os que nos querem ouvir, seja nas arruadas ou mesmo nos passeios ao lado dos comícios». Aqueles que ali estiveram – e que durante todo o tempo, incentivaram e apoiaram os oradores e as suas palavras – eram apenas alguns daqueles que nos últimos meses construíram a campanha da CDU, empresa a empresa, rua a rua, voto a voto, numa «militância generosa que nem nós vemos, mas que é feita nas pequenas acções, no esclarecimento e na mobilização para o voto por esse país fora».
O Secretário-geral do PCP lembrou estar-se a «três e decisivos dias de confirmar a CDU como a grande força de alternativa necessária ao País e a uma nova política», encetando, com o voto na CDU, o caminho da ruptura e da mudança que o País precisa.
Assim, nos dias que faltam, há que «acabar de construir aquele resultado que, desmentindo presságios e ilusões alternativas, está em condições de decidir uma nova política». Nestes três dias que ainda falta, concluiu, há que «assegurar que esta corrente imensa de confiança na CDU; que este reconhecimento de que é com a CDU que contam para uma vida melhor; que esta esperança grande que anima muitos trabalhadores que se nos dirigiram de que com a CDU é possível mudar; que esta alargada consciência feita de experiência vivida de que, dêem as voltas que derem, não há uma política de esquerda sem a CDU – desaguará em mais votos e deputados indispensáveis a um outro governo e a uma outra política, de ruptura, patriótica e de esquerda».

Nesta foto, destacam-se na 2ª linha, o cabeça de lista à CML, Ruben de Carvalho e o nº 2 da CDU da lista à CML, Miguel Tiago. Na frente, Cláudia Madeira, da Ecolojovem-“Os Verdes” e Jerónimo de Sousa.

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