20/10/2009

Conclusões do Conselho Nacional do PEV


Conselho Nacional de “Os Verdes” analisa resultados eleitorais e define prioridades de intervenção para o futuro

O Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, reuniu no dia17 de Outubro de 2009, em Lisboa.
Como conclusões da reunião, o Conselho Nacional destaca os seguintes pontos:
1. Análise dos resultados eleitorais
1.1 – Eleições Legislativas
O Conselho Nacional considera os resultados eleitorais da CDU positivos, não só porque atingiu os objectivos a que se tinha proposto, mais votos, mais percentagem e mais mandatos, como também contribuiu para retirar a maioria absoluta ao Partido Socialista, com todas as consequências positivas que, no plano politico, esta nova realidade pode trazer para a generalidade dos Portugueses.“Os Verdes” mantém o seu Grupo Parlamentar, com dois deputados, e assumirá uma postura de grande responsabilidade no Parlamento, votando a favor de todas as propostas que no seu entendimento possam contribuir para a melhoria das condições de vida dos Portugueses e em prol de um desenvolvimento sustentável e apresentarão iniciativas legislativas que procurem dar corpo ao seu manifesto eleitoral.
1.2 – Eleições Autárquicas
Reconhecendo a natureza insatisfatória destes resultados face aos objectivos propostos, o Conselho Nacional sublinha como factos positivos, a consolidação da CDU, como a grande força de esquerda imprescindível à democracia portuguesa, resistindo com solidez à tentativa de bipolarização da vida autárquica do país, bem como as novas Câmaras conquistadas nestas eleições. Acresce ainda o facto da CDU consolidar a sua posição em muitos municípios onde já era maioria, designadamente no distrito de Setúbal, confirmando-se como primeira força politica na área Metropolitana de Lisboa, e conseguir manter lugares importantes na oposição que nos permitirão agir como garantes da transparência e voz activa da esquerda na defesa dos interesses das populações, nomeadamente nas Câmaras de Lisboa e Porto.Importa ainda reafirmar que independentemente de estarmos em maioria ou em minoria, os eleitos de “Os Verdes” nas autarquias serão sempre parte activa na resolução dos problemas ambientais e sociais das populações e uma voz permanente na proposta e na defesa de soluções para uma vida melhor dos cidadãos.
2 - Prioridades de intervenção
O Partido Ecologista "Os Verdes" vai reforçar a sua intervenção e acções a nivel local, dando prioridade às questõess dos transportes públicos e do consumir local.Relativamente às prioridades de intervenção ao nível do Grupo Parlamentar, para o início desta legislatura, "Os Verdes" vão apresentar iniciativas legislativas relativas os transportes, alterações climáticas, a defesa da água pública, a produção e consumo local e a classificação a Património Mundial do Parque Natural da Arrábida."Os Verdes" vão ainda apresentar propostas legislativas no sentido de remover obstáculos ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Conselho Nacional do Partido Ecologista "Os Verdes"
Lisboa,17 de Outubro de 2009

1 comentário:

Nuno disse...

Amigos, lutar-mos por mais e melhores transportes públicos é essencial. No que toca a esta questão, aplica-se a frase "Portugal é Lisboa e Porto e o resto é paisagem", pois o nosso país tem uma rede extremamente deficiente. Conto-vos uma pequena Estória. Em setembro 2009, fui passear a Caminha (moro nos arredores de Viana do Castelo), como sou dos poucos potugueses adultos que não usa carro, pensei usar o autocarro, coisa que pus logo de parte, pois as poucas informações a que tive acesso "disseram-me" que autocarros para vilar de mouros só durante a semana e não exite todos os dias, pensei usar um taxi, dirigi-me á praça de taxis em Caminha e claro está, não havia taxis pois era + - 13h e todos estavam com o telefone desligado (lá havia telefones de pelo menos 10 taxis diferentes), o que me disse um aspirante a cliente como eu, foi que taxis só ao fim da tarde! Por acaso eu só queria ir passear, mas se fosse algo de urgente? Como fazia? E isto é apenas uma de tantas que vou sentindo e ouvindo por este portugal profundo. Os tranportes publicos é um ciclo vicioso, as pessoas deixam de os usar pois tem automovel, estes andam vazios, deixam de ser rentaveis e deixam de ser feitos,por outro lado, mesmo que queiramos usar os autocarros as "linhas" e as frequencias ao longo do dia são tão raras, e muitas vezes a info é tão escassa, que as pessoas são empurradas para o uso da viatura propria, uma verdadeira pescadinha de rabo na boca.
Um abraço
Nuno